“Deve ter alguém por
ai com essa sabedoria... alguém que conheça essa força por ser mais fraco do
que qualquer um”
Análise do episódio 4 de No Game No Life.
Sinopse: Nesse episódio continuamos acompanhando Sora e
Shiro na partida de xadrez contra Kurami Zell que decidirá quem será o novo rei
de Elkia.
AVISO: Há SPOILERS de todos os episódios de No Game No Life
Análise: O senhor que profetizou as palavras do início deste
post não estava brincando senhores... Existe sim alguém que tem essa sabedoria,
essa força que fazem os fracos vencerem, e isso foi mostrado nesse episódio, o
melhor da série até então. Ele se inicia durante a partida de xadrez de Sora e
Shiro, mostrando toda a habilidade de influenciar pessoas que o Sora domina tão
bem, alias até bem demais para alguém antissocial. Sora usa as suas palavras
para influenciar a rainha a se voltar contra o rei, que está sendo controlado
pela magia élfica, e é nessa parte que o jogo de xadrez em si é mandado pro
caralho, nenhuma regra é respeitada, e se perde toda aquela estratégia que era
antes voltada para o jogo, chegando ao ponto da Kurami mandar o seu exercito
avançar e todas as peças avançam de uma vez só, andando pra frente em linha
reta, que espécie de movimento múltiplo de xadrez é esse?
Depois da vitória do Sora e Shiro, chega o momento da sua
coroação, e nessa parte tem a cena que para mim é a única coisa dispensável nesse
episódio, aquela problema de poder ter apenas um rei e não dois como eles
querem, e por isso, os dois precisarem decidir jogando centenas de partidas
quem será o dono da coroa, para depois os dois aparecerem usando as malditas
coroas.
O discurso do Sora sobre a sabedoria que os fracos têm
pareceu para mim até certa parte interessante, mas depois de algum tempo ela se
torna meio repetitiva e sem inspiração, e esse lance de repetir em todo final
de cada maldita frase que todas ali são fracos não deve levantar a moral de
ninguém. Até aquele brado do povo no final me pareceu meio forçado, normalmente
em cena de discursos poderosos, conforme a pessoa vai discursando, as palavras
em si vão incendiando o povo e fazendo eles se animarem para no fim bradaram em
uníssono, já no NGNL pareceu mais uma comemoração de um gol, já que todos começaram
a gritar todos juntos e do nada, mas enfim.
Após a declaração de guerra a todos os países do mundo, que
de modo algum pode ser uma boa idéia, acontece o encontro de Sora e Shiro com o
verdadeiro Deus, que conta que até a escolha de Deus é feita por meio de jogos
naquele mundo e que para poder desafia-lo é necessário vencer as outras 16 raças,
e é ai que é mostrado para todos nós o caminho que a série tomará a partir de agora,
algo até meio infantil, do tipo vença todos os reinos para poder ter uma chance
de ser Deus, mas mesmo assim, algo que me anima já que grande parte dos outros
reinos e raças deverão ser mostrados e explorados.
Por fim, um ponto bastante positivo de NGNL é a maneira que
eles brincam com os clichês do gênero, como o fato de irem para outro mundo,
mas não buscarem o retorno, ou a piada de Sora, sobre seus objetivos naquele
mundo, e ainda bem que eles não têm que salvar a humanidade, porque eles
provavelmente não o fariam. No Game No Life continua sendo a cada episódio mais
divertido e interessante, sendo um dos principais animes dessa temporada de
primavera.
Nota: ★★★★ (4/5).
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