[Análise] Blade & Soul (Anime) Ep. 1

Bem-vindos a mais uma [Análise], dessa vez do 1º episódio do anime Blade & Soul que estreou nessa semana e é baseado em um MMORPG coreano.

Sinopse: Aruka é uma assassina do clã Tsurugi. Ela está em busca de vingança pela morte de seu mestre e está fugindo do império Param que quer mata-la, Aruka é encontrada numa floresta por Kogi e Masa e é levada para a vila de Moshiri que está sendo ameaçada pela ganância do império de Param, será que Akura trará a salvação ou a destruição à Moshiri?

Análise: Sinceramente esse anime tem um grande potencial, mas que não foi bem aproveitado nesse episódio. Eu não gostei no modo como a história se desenrolou, as coisas simplesmente não fluíram ou aconteciam de modo forçado, como se fosse jogado ali, como por exemplo, o fato de que Kogi e o Masa encontram uma albina pelada na floresta e simplesmente levarem ela para a sua vila, apenas pelo fato de eles terem um problema com o reino Param, algo que por sinal foi dito por Kogi sem nenhum motivo.

A Aruka é o clichê de assassina super treinada. Ela é fria, quieta e tem uma eximia capacidade de lutar usando as facas com correntes que se soltam e voltam quando ela quer. Ela começa fugindo de um grupo de soldados de Param que estão a perseguindo, ela está sendo acusada injustamente de assassinar seu mestre e por isso ela se revolta contra o reino de Param.

Após a chacina do grupo de soldados e do encontro com Kogi e Masa, Aruka vai para a vila Moshiri sem nenhum motivo aparente, lá ela encontra com a líder da vila, ela explica que ela está sofrendo ameaças de Param para que faça a venda da vila Mosgiri que tem uma terra muito produtiva. O império Param pretende plantar uma flor que solta o espirito do céu, uma espécie de substancia que ativa poderes sobrenaturais.

Aruka acaba sendo contratada para proteger a vila, uma coisa que novamente não faz sentido, já que em momento algum ela disse que queria fazer algo desse tipo. A Aruka tem um grande problema de falta de iniciativa e de se impor, ela acaba é “contratada” para proteger a vila e aceita, mesmo que isso não agregue nada em seu objetivo, ela parece estar muito perdida a tal ponto de não ter força para escolher o que quer.

Depois que os compradores de Param veem para a vila e são mortos por Aruka acontece uma coisa que me irritou muito, aquela discussão de Kogi com a líder da vila em que ele diz que a Aruka pode ser um problema e que seria melhor expulsa-la. Expulsa-la? Primeiramente foram eles que chamaram ela para ir naquela vila e ainda por cima pediram que ela protegesse eles, o que eles esperavam que ela fizesse? Ela simplesmente os protegeu.

Lembrando que tudo isso ocorre de modo muito corrido, as cenas pareciam ter sido encurtadas para caber em um só episódio e ainda por cima no fim há a luta de Aruka e Ganza que prometia ser algo épico, mas que durou apenas alguns segundos.

Enfim, pareceu que eles criaram um roteiro com coisas de mais e por isso precisaram deixar as cenas muito rápidas para que o tempo fosse o suficiente cortando assim o clima das cenas. Espero que nos próximos episódios isso não aconteça mais, infelizmente não é nada bom ter um começo tão medíocre como esse.

Nota: ★★ (2/5).

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