Autor: Christopher Paolini.
Editora: Rocco.
Páginas: 480.
Ano: 2005.
ISBN: 8532518486
Sinopse: O protagonista é um jovem de 15 anos que, ao encontrar na floresta uma pedra azul polida, se vê da noite para o dia no meio de uma disputa pelo poder do Império, na qual ele é a peça principal. A vida de Eragon muda radicalmente ao descobrir que a pedra azul é, na realidade, um ovo de dragão. Quando a pedra se rompe e dela nasce Saphira, Eragon é forçado a se converter em herói. Involuntariamente, o jovem é lançado para um arriscado mundo novo movido pelas tramas do destino, da magia e do poder. Empunhando apenas uma espada lendária e seguindo as sábias palavras de um velho contador de histórias, Eragon e o leal dragão terão de se aventurar por terras perigosas e enfrentar inimigos das trevas em um Império governado por um rei cuja maldade não conhece fronteiras. A Eragon foi dada a responsabilidade de alcançar a glória dos lendários heróis da Ordem dos Cavaleiros de Dragões. Será que conseguirá vencer os obstáculos que o destino lhe reservou? As escolhas de Eragon poderão salvar, ou destruir, o mundo em que vive
Eai tudo bom? Você vem sempre aqui?
No post de hoje analisaremos o primeiro livro do Ciclo da
Herança, Eragon.
Eragon conta a história de Eragon, um garoto que por acaso
encontrou um ovo de Dragão na Espinha, uma floresta que fica perto da casa de
Eragon, acontece que em Alagaesia, o reino onde se passa a história, os Dragões
estão quase extintos, tendo somente um que é controlado pelo Rei Galbatorix.
Eragon sai numa aventura em busca de vingança pela morte de
seu tio que acontece no final do primeiro ato, e que primeiro ato, diga-se de
passagem. A vida cotidiana do Eragon é introduzida de uma maneira tão natural
que a primeira parte se fecha como uma história em si, parecendo um conto ou
algo do tipo.
Depois disso Eragon entra numa grande viagem entrando de
cabeça nas guerras, intrigas e mistérios que envolvem aquele mundo. Sendo
orientado por Brom, um contador de histórias que Eragon conhecia há algum
tempo, ele inicia a sua procura pelos Ra’zac em busca de sua vingança, assim
percorre grande parte do reino (que eu não sei se é um reino ou império, já que
o Galbarotorix é chamado de Rei, ao mesmo tempo em que o domínio dele é chamado
de império, então ele devia ser imperador e não rei).
Durante sua viagem Eragon descobre que as lendas sobre as
outras raças fantásticas são verdade. E nesse ponto entramos nas raças
apresentadas no livro. O Paolini, autor do livro, se baseia muito em “Senhor
dos Anéis” e em RPGs em geral, então as raças são as clássicas, como os Elfos,
anões, Humanos, Urgals (que lembram Orcs), Kulls (que são Urgals MONSTROS que
comem Batata doce e frango) e os Dragões.
O contexto politico de Alagaesia, com a revolta do grupo
Varden, a independência de Surda e todos os mistérios que rondam aquele mundo criam
uma vontade imensa de continuar lendo. A escrita é fluida, leve e um pouco
descritiva, que dá uma imersão incrível para o livro.
O clímax é meio falho, já que todo o arco do Eragon não teve
nenhum ponto alto. A morte do Brom não emocionou pelo grande clichê que é e
ainda mais com a profecia que conta sua a morte meio livro antes dela
acontecer, fizeram a cena não ter tanto impacto. O objetivo do Eragon no fim do
primeiro ato não é completado e deixa um grande vazio emocional pra ele. Assim
o Eragon fica meio apático no final do livro, se tornando meio capacho dos
Varden. A batalha final mesmo sendo boa, foi meio fora de hora e deixa o 3º ato
quase inexistente, já que depois só acontece uma cena pequena.
A aventura do Eragon é muito emocionante, o mundo de
Alagaesia mesmo sendo clichê é interessante e te deixa com vontade de mais, e
mesmo com os problemas na estrutura do livro, não deixa de ser uma boa história
que merece ser lida.
Nota: ★★★ (3/5).
Nota: ★★★ (3/5).
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